Em tempos crise, diversos ramos que movem a economia do país tendem a ficar comprometidos, incluindo o empreendedorismo imobiliário, assim como qualquer negócio já consolidado. Isso porque os custos são cortados e novos investimentos ficam limitados.
Este clima não muito otimista acaba contribuindo para a retirada de capital que poderia ajudar a dar origem a novas empresas e ideias. Contudo, alguns mercados considerados mais essenciais, independente de qualquer crise (política e econômica), acabam se fortalecendo apesar do cenário.
Setor Imobiliário
Segundo um levantamento da DMI – VivaReal, em maio de 2017 houve uma queda de 9,3% no preço médio do metro quadrado para aluguel residencial no Brasil, bem como houve uma queda no valor do metro quadrado residencial para venda, pesar de menos significativa. Esses valores são ajustados pelo IGP-M, ou Índice Geral de Preços de Mercado. Mas, na prática, o que isso quer dizer?
Isso significa que, no momento, existe oportunidade de garantir um capital interessante em imóveis, tanto para aluguel ou venda.
Investimento no setor imobiliário
Sendo um dos tipos de negócio mais tradicionais do mundo, esse mercado movimenta bilhões de dólares no mundo inteiro no comércio de instalações para pessoas e empresas.
Mesmo com o atual momento de crise e instabilidade institucional no Brasil, os imóveis permanecem como possibilidade muito positiva.
Diferentemente da maioria dos brasileiros, os empreendedores imobiliários precisam pensar em um planejamento de longo prazo. E é justamente o fato de que um investimento hoje pode trazer um retorno somente daqui alguns anos é que torna esse setor mais resistente aos imprevistos do dia a dia.
Ser proprietário
Ser dono de um ou mais imóveis para alugá-los, com o objetivo de gerar um renda, pode ser um dos tipos de investimento mais estáveis. Isso porque um imóvel não varia de preço com tanta facilidade, além de geralmente valorizarem ao longo do tempo (e não ao contrário como veículos, por exemplo).
Para quem deseja investir em imóveis comerciais, as rentabilidades ficam entre 0,8% e 1,0% ao mês, e a segurança jurídica é um ponto positivo neste investimento.
De acordo com um estudo feito pelo Instituto de Estudos Financeiros (IEF) sobre retorno do investimento imobiliário, a projeção do retorno é uma tarefa complexa porque depende de diversas variáveis que têm comportamento incerto. Os principais fatores que afetam a rentabilidade de um investimento imobiliário são os seguintes:
- Valorização esperada do imóvel.
- Receita de aluguel.
- Imposto de renda sobre o lucro imobiliário.
- Imposto de renda sobre o aluguel.
- Despesas do imóvel não repassáveis ao inquilino.
- Taxa de inflação (afeta a receita do aluguel em valor real).
- Taxa de juros do financiamento imobiliário, no caso em que o investimento não seja totalmente feito com recursos próprios.
- Sistema de amortização utilizado no financiamento imobiliário. (Tabela Price, SAC etc.)
- Parcela do investimento custeada com recursos do FGTS.
Em virtude do número de variáveis envolvidas e das particularidades de cada uma delas em relação a cada investidor, o retorno real líquido de um investimento imobiliário varia de pessoa para pessoa.
Com o uso de uma planilha é possível projetar o retorno do investimento imobiliário, a partir de cenários que contemplem as variáveis incertas que afetam a rentabilidade desse investimento.
Hoje em dia, existe um universo de opções online: novas ferramentas de propaganda no setor imobiliário para garantir mais visibilidade, o uso das redes sociais, entre outros. Todas essas alternativas podem contribuir ainda mais para o empreendedor que decide entrar para o mundo imobiliário e encontrar um bom investimento.
O que podemos constatar é que as pessoas que realmente entendem o mercado imobiliário e sabem investir seus recursos financeiros, além de possuírem um bom acompanhamento, conseguem obter ótimos rendimentos e percentuais de ganhos, independente de qualquer crise.